Trabalhei no Instituto Ayrton Senna por nove anos. Percorri municípios e regiões distantes de todo o Brasil para documentar e filmar os projetos educacionais e os bastidores das políticas públicas da organização. Com o suporte destes vídeos, o Instituto obteve anualmente entre R$1 a R$3 milhões em doações para os programas educacionais.

Organizei cinco edições do Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo e cursos nas redações dos principais veículos de comunicação do país sobre cobertura de políticas públicas e educação

Antes de fazer parte do Instituto, fui repórter e subeditora de comportamento, ciência e tecnologia da Istoé (RJ e SP). Foram oito anos na revista - um deles como correspondente na Itália. Em paralelo, atuei como voluntária na assessoria de imprensa do Greenpeace de Roma.

Comecei a carreira no Jornal do Brasil (RJ) e fui também repórter geral e de política do jornal carioca O Dia, por quatro anos.

Me formei em jornalismo na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 1988. Fiz especializações em filosofia (Universidade Santa Úrsula, RJ) e documentário (Universidade de São Paulo, USP); oficinas de direção, roteiro e iluminação de vídeo e tv (Senac e Educine, SP).

Realizei para o programa Fantástico, da tv Globo, reportagem sobre a violência no transporte coletivo de passageiros da periferia do Rio. Para o registro, foram instaladas microcâmeras dentro de um ônibus e trabalhei como trocadora durante as madrugadas. A matéria foi contemplada com o Prêmio CNT de Jornalismo, da Confederação Nacional de Transportes.

Também produzi o vídeo “Eu tenho tique nervoso”, destacado com Menção Honrosa entre 120 trabalhos inscritos, no Festival do Minuto sobre comunidades digitais.

Hoje atuo em projetos especiais de comunicação, que podem variar de relatórios sociais, livros, vídeos, campanhas institucionais, roteiros de documentário, conteúdos para sites a reportagens na grande imprensa. No momento, participo da campanha 'Projeto Egressos, 30 anos do Instituto Ayrton Senna'. Realizei a busca por mais de 300 ex-alunos dos programas da ONG no Brasil e integrei a equipe que filmou os personagens para as redes sociais do Instituto. Também estou finalizando um livro sobre os 36 anos de projeto socioambiental do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. E preparo os originais de uma publicação sobre escolas verdes, assinado por coletivos de educação, desenvolvimento humano e sustentabilidade.

Quero dar visibilidade ao que o Brasil tem de melhor, e também aos seus problemas e soluções em diferentes áreas. E assim, alavancar a potência de agir. A vida pode ser mais leve. Com mais desenvolvimento humano, saúde e educação de qualidade, igualdade e tolerância; mais cultura, direitos sociais e meio ambiente preservado.

Créditos de fotos do site: Ricardo Stuckert (índios/reprodução); Norio Koike /divulgação IAS (Senna/reprodução); Diadorim Ideias (Mapa de Cultura); Amskad, Ivelinr, Dmitrijs Bindemanss, Vitoriaknobloch, Lovelyday12/dreamstime.com; GDJ e Geralt/pixabay.com